Trocas gasosas
Nas plantas:
É nos estomas, que se encontram nas plantas, que são realizadas as trocas gasosas com o meio exterior.
As plantas perdem grandes quantidades de água através da transpiração, libertando essa água através de estomas que, são estruturas predominantemente localizadas na epiderme das folhas.
Um estoma, é constituído por duas células-guarda, que limitam uma abertura chamada de ostíolo, que está em contacto com uma câmara estomática, estando o conjunto rodeado pelas células-companhia.
Os estomas, abrindo ou fechando, podem controlar a quantidade de água perdida diariamente. O fecho e abertura dos estomas está relacionado com o estado de turgescência ou de plasmólise das células-guarda. Se as células-guarda estão túrgidas o estoma abre, se as células-guarda estão plasmolisada, o estoma fecha.
A abertura e o fecho dos estomas são afetados através:
- Sintese de açúcares- tornam a célula hipertónica favorecendo a entrada de água e a abertura do ostíolo.
-CO2, luz e temperatura- favorecem a síntese de açúcares; Luz- provoca a abertura dos estomas.
-Humidade do ar- quando há humidade elevada, não há transpiração. O estoma não abre. Quando o ar está seco, favorece a transpiração.
-Disponibilidade de água no solo- Stress hídrico leva à produção de uma hormona (ácido abcísico) que inibe o transporte activo de iões para as células-guarda.
Trocas gasosas no animais
Devido à respiração celular, as células necessitam constantemente de mais O2 e de libertar CO2. Para isso é necessário ocorrer trocas gasosas.
Essas trocas podem ser feitas através de
Difusão directa: troca directa entre as células e o meio (insectos e platelmintes).
Difusão indirecta: troca entre as células e o fluido circulante (minhoca e vertebrados)
As trocas gasosas que ocorrem ao nível das superfícies respiratórias designam-se hematoses. Para que se aumente a eficácia da hematose as superfícies respiratórios necessitam de estar húmidas para facilitar as trocas gasosas, visto que o gases (CO2 e O2) necessitam de estar dissolvidos. As superfícies respiratórias têm pouca espessura e são muito vascularizadas.
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