Osmorregulação é o conjunto de mecanismos pelos quais alguns animais têm a capacidade de manter a pressão osmótica constante independentemente da do meio externo, dentro de uma determinada faixa de variação.
A maioria dos invertebrados marinhos possui fluidos corporais com a mesma pressão osmótica que a água do mar; são isosmóticos em relação ao meio em que vivem. Quando ocorre uma alteração na concentração do meio, um animal pode reagir de 2 maneiras:
- a primeira é alterar a concentração osmótica dos fluidos corpóreos para adaptar-se ao meio, permanecendo, dessa forma, isosmótico em relação ao corpo osmótico – tal animal é considerado osmoconformante;
- a segunda é manter ou regular a sua concentração osmótica apesar das alterações na concentração externa – tal animal é denominado osmorregulador..
Os animais de água doce possuem fluidos corporais que são osmoticamente mais concentrados que o meio; esses animais são hiperosmóticos. Se um animal apresenta uma concentração osmótica inferior ao meio é considerado hiposmótico. Em água do mar normal, à concentração máxima, são hipotónicos (isto é, seus fluidos corporais são osmoticamente mais diluídos que o meio), o que requer osmorregulação ativa.
Qualquer variação na concentração de água
e de solutos no meio extracelular modificam a pressão osmótica e,
consequentemente, o funcionamento das células.
Como
reagem os seres vivos às variações de concentração do meio externo?
Como
ocorrem os processos que conduzem à osmorregulação nos seres humanos?
O sistema excretor garante
a manutenção do equilíbrio interno através da:
- eliminação
de parte dos resíduos resultantes do metabolismo celular;
- regulação da quantidade de água e da concentração de sais existente no meio
interno através da formação de urina.
Na estrutura do rim
distinguem-se 3 regiões:
- Córtex
renal (camada
mais superficial, clara e granulosa);
- Medula renal (região
mais interna, ligeiramente estriada, constituída pelas pirâmides de Malpighi);
- Bacinete (zona
central, para onde convergem as pirâmides e de onde parte o uréter).
Os rins são protegidos
por uma membrana fibrosa resistente e transparente – cápsula renal.
Os rins têm a função de filtrar o sangue, de
modo a remover os resíduos azotados resultantes do metabolismo, bem como sais e
substâncias tóxicas para o organismo.
NEFRÓNIO
– unidade estrutural e funcional do rim
Cada nefrónio é constituído por um tubo urinífero e vasos sanguíneos
associados.
Cada tubo urinífero é constituído por:
- Cápsula de Bowman;
- Tubo
contornado proximal;
- Ansa
de Henle;
- Tubo
contornado distal;
- Tubo coletor.
A parte vascular de um nefrónio engloba:
• Glomérulo de Malpighi
;
• Rede de capilares peritubulares
.
A urina
é formada por substâncias provenientes do plasma sanguíneo que passam para o
tubo urinífero.
Processos
envolvidos na formação da urina:
- FILTRAÇÃO
Glomérulo de Malpighi -> Cápsula de Bowman -> Filtrado
Glomerular (mistura de água, sais minerais, excreções
azotadas, glicose, aminoácidos, vitaminas e outras substâncias que se
encontram no plasma)
Nota: Esta filtração é seletiva, pois é condicionada
pelo tamanho das partículas (as proteínas e outras macromoléculas não são
filtradas).
- REABSORÇÃO
Tubos contornados -> Ansa de Henle
Nota: substâncias importantes para o metabolismo são reabsorvidas
passando do tubo urinífero para os capilares sanguíneos.
- SECREÇÃO
Tubo contornado
distal -> Tubo colector
Ocorre a secreção de algumas substâncias (amónia, ácido úrico, iões K+ e H+ e certos medicamentos) existentes no sangue dos capilares que rodeiam o tubo urinífero para o seu interior.
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