segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O tempo geológico

Memória dos tempos geológicos
Com o estudo das rochas, e do registo fóssil encontrado nas rochas, foi possível reconstruir a história da Terra, criando a Escala do Tempo Geológico.  


Escala do Tempo Geológico
  • A unidade básica do tempo geológico é de 1 milhão de anos.
  • A divisão em éones resulta da separação entre rochas sem registo fóssil e outras fossilizadas.
  • A divisão em eras e períodos resulta da ocorrência de extinções em massa de seres vivos.





Princípios do pensamento geológico

Até ao século XVIII, acreditava-se que os fósseis e os fenómenos geológicos resultavam da intervenção divina, mas com os descobrimentos conseguiu-se concluir os mapas dos continentes, o que fez com que vários cientistas se interrogassem pela semelhança entre as linhas costeiras de diferentes massas continentais ...


- George Cuvier, paleontólogo francês, acreditava que foram provocadas por catástrofes, devido à intervenção divina- Catastrofismo.
-  James Hutton, geólogo escocês, considerava que as rochas se formavam por processos naturais, e não a qualquer intervenção divina- Uniformitarismo.
  
No século XIX, com a formação da crusta e da definição do relevo, começaram a ser explicadas pelo Contracionismo que diz que no inicio, a Terra era constituída por material fundido, e  foi arrefecimento da Terra, o que provocou as montanhas. 
Também no mesmo  século, existiam cientistas que acreditavam no Imobilismo e que a superfície da Terra não mudou desde a sua formação.

Weneger, em 1912, formula a Teoria da Deriva dos Continentes, acreditando na ideia do Mobilismo Terrestre. 



Argumentos que apoiavam a Teoria da Deriva dos Continentes
  • Argumentos morfológicos (os continentes apresentam formas que se encaixam entre si).
  • Argumentos geológicos (há rochas idênticas em vários continentes).
  • Argumentos paleontológicos (há registo fóssil de seres não nadadores, em diferentes continentes separados por oceanos).
  • Argumentos paleoclimáticos (Vestígios de rochas típicas dos glaciares em continentes muito afastados de zonas frias).
  • Teoria das pontes continentais (Pontes continentais permitiram a circulação de animais e a dispersão de plantas pelos vários continentes).






















O desenvolvimento tecnológico após a II Guerra Mundial- Oceanografia 
Criaram:
  • Satélites espaciais;
  • Veículos-robô;
  • Mergulhadores que utilizam câmaras de video;
  • Submarinos;
  • Submersíveis;
  • Sonar.
Os cientistas utilizam estes instrumentos para:
  • A recolha de amostras dos fundos marinhos
  • Para poder analisar a datação das rochas daquele local 
  • Estudar a orientação magnética dos minerais contidos nas rochas.

Paleomagnetismo


Dos 2 lados do rifte a idade e o registo magnético é o mesmo. 
A crusta oceânica apresenta a mesma espessura e estrutura em todas as partes do mundo.


Teoria da Tectónica de Placas

A astenosfera é uma camada sólida, plástica, que existe no manto a partir de 100 Km de profundidade. 
A litosfera é uma zona externa, sólida e rígida, e que se encontra fragmentada em várias porções com diferentes tamanhos e espessuras, que se designam por placas tectónicas, que estão sempre em movimento.
Pela teoria da tectónica de placas, são as placas tectónicas que contém os continentes que se deslocam e não os continentes.




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