Memória dos tempos geológicos
Com o estudo das rochas, e do registo fóssil encontrado nas rochas, foi possível reconstruir a história da Terra, criando a Escala do Tempo Geológico.
Escala do Tempo Geológico
- A unidade básica do tempo geológico é de 1 milhão de anos.
- A divisão em éones resulta da separação entre rochas sem registo fóssil e outras fossilizadas.
- A divisão em eras e períodos resulta da ocorrência de extinções em massa de seres vivos.
Princípios do pensamento geológico
Até ao século XVIII, acreditava-se que os fósseis e os fenómenos geológicos resultavam da intervenção divina, mas com os descobrimentos conseguiu-se concluir os mapas dos continentes, o que fez com que vários cientistas se interrogassem pela semelhança entre as linhas costeiras de diferentes massas continentais ...
- George Cuvier, paleontólogo francês, acreditava que foram provocadas por catástrofes, devido à intervenção divina- Catastrofismo.
- James Hutton, geólogo escocês, considerava que as rochas se formavam por processos naturais, e não a qualquer intervenção divina- Uniformitarismo.
No século XIX, com a formação da crusta e da definição do relevo, começaram a ser explicadas pelo Contracionismo que diz que no inicio, a Terra era constituída por material fundido, e foi arrefecimento da Terra, o que provocou as montanhas.
Também no mesmo século, existiam cientistas que acreditavam no Imobilismo e que a superfície da Terra não mudou desde a sua formação.
Weneger, em 1912, formula a Teoria da Deriva dos Continentes, acreditando na ideia do Mobilismo Terrestre.
Argumentos que apoiavam a Teoria da Deriva dos Continentes
- Argumentos morfológicos (os continentes apresentam formas que se encaixam entre si).
- Argumentos geológicos (há rochas idênticas em vários continentes).
- Argumentos paleontológicos (há registo fóssil de seres não nadadores, em diferentes continentes separados por oceanos).
- Argumentos paleoclimáticos (Vestígios de rochas típicas dos glaciares em continentes muito afastados de zonas frias).
- Teoria das pontes continentais (Pontes continentais permitiram a circulação de animais e a dispersão de plantas pelos vários continentes).
O desenvolvimento tecnológico após a II Guerra Mundial- Oceanografia
Criaram:
- Satélites espaciais;
- Veículos-robô;
- Mergulhadores que utilizam câmaras de video;
- Submarinos;
- Submersíveis;
- Sonar.
Os cientistas utilizam estes instrumentos para:
- A recolha de amostras dos fundos marinhos
- Para poder analisar a datação das rochas daquele local
- Estudar a orientação magnética dos minerais contidos nas rochas.
Paleomagnetismo
Dos 2 lados do rifte a idade e o registo magnético é o mesmo.
A crusta oceânica apresenta a mesma espessura e estrutura em todas as partes do mundo.
Teoria da Tectónica de Placas
A astenosfera é uma camada sólida, plástica, que existe no manto a partir de 100 Km de profundidade.
A litosfera é uma zona externa, sólida e rígida, e que se encontra fragmentada em várias porções com diferentes tamanhos e espessuras, que se designam por placas tectónicas, que estão sempre em movimento.
Pela teoria da tectónica de placas, são as placas tectónicas que contém os continentes que se deslocam e não os continentes.
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