domingo, 15 de dezembro de 2013

Vulcão entra em erupção oito vezes na Indonésia

"   Sinabung 'vomitou' cinzas e rochas no norte da ilha de Sumatra.
Governo pede para que moradores deixem suas casas.


Um vulcão na Indonésia ocidental entrou em erupção oito vezes em apenas algumas horas neste domingo, disseram autoridades. Ainda segundo relatos, "choveu pedras" sobre uma grande área, fazendo com que milhares de pessoas fugissem de suas casas.
O vulcão Sinabung está em erupção desde setembro, mas entrou em "estado de alerta" na tarde de sábado (23) e manhã deste domingo (24), "vomitando" repetidamente cinzas em brasa e rochas a até oito quilómetros no ar.
De acordo com a Agência Nacional de Gestão de Desastres, cerca de 12.300 pessoas foram retiradas de suas casas desde que o vulcão voltou a ficar ativo.
"As pessoas entraram em pânico na noite passada pois a erupção foi acompanhada de um som estrondoso alto e vibrações. Depois começou a chover rochas para baixo", disse o funcionário do governo local Robert Peranginangin .
"As pessoas correram desordenadamente para fora de suas casas e gritaram por ajuda". Ele acrescentou que não houve vítimas nas últimas erupções.
O Centro Indonésio de Catástrofes Geológicas e Vulcanológicas elevou o nível de alerta para o vulcão, que fica na ponta norte da ilha de Sumatra, para o ponto mais alto em uma escala de quatro estágios, o que significa uma erupção em iminente perigo.
O porta-voz das agências nacionais de desastres, Sutopo Purwo Nugroho, disse que o governo está ligando para as pessoas que vivem dentro de um raio de cinco quilómetros do vulcão, pedindo para deixarem suas casas."
                                                                                                                                          G1 Mundo

sábado, 14 de dezembro de 2013

Efeito de Estufa, uma recente descoberta

Químicos canadianos identificam novo gás com efeito de estufa sete mil vez mais potente que o CO2.
Químicos canadianos identificaram um novo gás com efeito de estufa que é sete mil vezes mais potente que o CO2. A perfluorotributilamina é um composto químico criado para utilização na indústria e que não está regulamentado. Por existir em baixas concentrações na atmosfera não é, para já, um problema mas constitui um alerta para um tipo de químicos industriais cujo impacto no clima desconhecemos e cuja emissão não está a ser controlada.
A perfluorotributilamina é um composto que pertence à classe das perfluoroalquiloaminas e que tem vindo a ser utilizado desde meados do século XX na produção de transístores.

Angela Hong (University of Toronto) e os colegas determinaram a sua concentração atmosférica em Toronto e mediram o seu impacto no clima como gás com efeito de estufa, que se desconhecia.


Os resultados revelaram uma muito baixa concentração atmosférica de PFTBA quando comparada com a de CO2. No entanto, a capacidade do PFTBA aquecer a Terra num período de 100 anos é 7100 vezes superior à do CO2.


Por outro lado, verificou-se que o PFTBA persiste na atmosfera durante 500 anos e não existem mecanismos naturais de absorção como acontece no caso do dióxido de carbono.


“Isto é um aviso para nós de que este gás pode ter um impacto muito grande nas alterações climáticas – se existisse em grandes quantidades, refere Drew Schindell (Goddard Institute for Space Studies), que não participou no estudo. “Como não existe em grandes quantidades agora, não temos de nos preocupar com ele no presente, mas temos de ter a certeza de que não aumenta de forma a contribuir em grande para o aquecimento global".


 Angela Hong afirma: “Individualmente, numa perspetiva climática, a concentração atmosférica de PFTBA não altera de forma significativa o fenómeno das alterações climáticas”. O importante, no entanto, é que “individualmente, cada molécula é potencialmente capaz de afetar o clima, e como tem um período de vida tão longo, apresenta um efeito de longa duração”.


Angela Hong refere que o PFTBA é “toque de despertar” para a necessidade de saber mais sobre os impactos no clima dos químicos usados industrialmente e da sua regulamentação.


“O PFTBA é apenas um exemplo de um químico industrial que é produzido sem que exista legislação de controlo da produção, uso ou emissão”, refere a investigadora que assina o artigo em primeiro lugar. “Não está a ser regulado por nenhum tipo de política climática”.


Tudo depende de nós! Vamos proteger o planeta Terra, pois é o único onde se conhece a existência de vida, temos que evitar que ele se torne um planeta igual a todos os outros, ao proteger o ambiente estamos a proteger-nos a nós.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Como investigar o interior da Terra?

Como investigar o interior da Terra? 

Podemos investigar o interior da Terra através de 2 métodos:
-Métodos Diretos
-Métodos Indiretos


Métodos diretos
    É o estudo direto dos materiais e processos geológicos acessíveis, através da:
-Observação da superfície visível (afloramentos).
-Exploração de jazigos minerais (minas e escavações).
-Materiais emitidos pelos vulcões (magmas e xenólitos).
  -Sondagens (perfurações que permite recolher colunas de rocha de muitos milhares de anos).

   Com este métodos podemos conhecer diretamente zonas do interior da Terra, através da composição e do tipo das rochas, a temperatura, o tipo de gases, etc.







Métodos indiretos- Métodos geofísicos

   É o estudo indireto dos materiais e inacessíveis ao homem.

   O geoterminismo, o geomagnetismo, a gravimetria, a densidade e a sismologia são alguns dos métodos utilizados que permitem a elaboração de modelos estruturais da composição do interior da Terra.

   O  geoterminismo é a ciência que estuda as correntes térmicas que provêm do manto superior e afetam as regiões superficiais da Terra. Os fluxos térmicos influenciaram a Geotectónica  os fenómenos orogenéticos. Em função da profundidade e das condições de temperatura, é possível aproveitar economicamente essas fontes de calor natural.

   O geomagnetismo, também designado magnetismo terrestre, é um conjunto de fenómenos que resultam das propriedades magnéticas das rochas.

   A gavimetria é  a parte da geofísica que estuda o campo gravítico da Terra.
A gravidade representa a força com que a Terra atrai qualquer corpo situado no seu campo
gravítico , zona do espaço que rodeia a Terra, onde se manifesta a atração newtoniana em que duas massas, M e m, se atraem com uma força proporcional às massas e inversamente ao quadrado da distancia, devido à massa do planeta.
A Terra cria um campo cuja intensidade, pode ser determinada pela fórmula:



em que K é uma constante de gravitação universal, M representa a massa da Terra e m  representa a unidade de massa.
A intensidade do campo gravitíco é a aceleração da gravidade, g, de valor médio 9,81 m/s2, e mede-se com a ajuda de aparelhos chamados gravímetros.


   A densidade (também massa volúmica ou massa volumétrica) de um corpo define-se como o quociente entre a massa e o volume desse corpo . Desta forma pode-se dizer que a densidade mede o grau de concentração de massa em determinado volume. O símbolo para a densidade é ρ e a unidade SI para a densidade é kg/m³.

  A Sismologia é o ramo da Geofísica que estuda os sismos (tremores de terra), as suas causas e os seus efeitos.